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Doar é salvar!

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Para muita gente doação ainda é um tabu, mas buscar informações e entender todo esse processo é algo que pode fazer a diferença em muitas histórias de diversas famílias.

Muitas causas importantes que são levantadas e debatidas no mês de setembro. É quando se fala sobre saúde mental, mas é quando também é celebrado o dia mundial de doação de medula óssea (no terceiro sábado do mês) e de órgãos (27 de setembro). Talvez, setembro seja o mês que nos lembre a importância da empatia, do altruísmo, da generosidade e amor ao próximo. A doação de órgãos e medula óssea consiste na oferta de alguma parte do corpo com o objetivo de ajudar outra pessoa que sofre com determinado problema de saúde e necessita de um transplante. A doação de órgãos pode ocorrer tanto em vida quanto após a morte de um indivíduo, a depender do órgão que será doado. O rim, por exemplo, é um órgão que pode ser doado em vida, assim como a medula óssea, enquanto o coração é um órgão que pode ser doado apenas após a morte do doador.Muitos outros órgãos e tecidos podem ser doados. Além dos já citados, outras estruturas que podem ser doadas: pâncreas, pulmão, fígado, ossos, córnea, intestino, vasos sanguíneos e tendões. E muitas vezes um único doador pode salvar diversas vidas.Quase todas as pessoas podem ser doadores, só é necessário analisar a saúde do interessado para verificar se há alguma restrição. Uma pessoa que morreu em consequência de determinadas doenças infecciosas, como a Covid-19, não pode fazer a doação. Além disso, pessoas que morreram, mas não foram identificadas, bem como menores de 18 anos sem autorização dos responsáveis não podem ser doadores.Para ser um doador é necessário que a família autorize a doação dos órgãos após a morte da pessoa, sendo assim, é importante conversar com os familiares a vontade de doar os órgãos após a morte. Ainda, a vontade do doador, se expressamente registrada, poderá ser aceita, caso haja uma decisão judicial. No que diz respeito à doação em vida, o doador deve expressar sua vontade e, pela lei, poderá doar para parentes de até quarto grau e cônjuges. Para doadores não parentes, é necessária a autorização judicial.Para muita gente doação ainda é um tabu, mas buscar informações e entender todo esse processo é algo que pode fazer a diferença em muitas histórias de diversas famílias. Doar órgãos é espalhar esperança e vida. Muitas pessoas que passaram por perdas e decidiram doar órgãos, relatam que foi um modo mais leve e menos doloroso de lidar com a perde, o luto e a morte. Doar é ressignificar.Medula ÓsseaO Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo – o REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, que conta com cerca de quatro milhões de pessoas cadastradas, sendo que mais de 550 mil se cadastraram em Minas Gerais, nas unidades da Fundação Hemominas. Apesar do número parecer grande, as chances de um paciente que precisa do transplante encontrar um doador compatível entre pessoas não aparentadas é de uma em 100 mil. Atualmente, segundo o REREME – Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea, 850 pessoas aguardam por um transplante de medula óssea em todo o país.

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